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4 comentários:
Pois é, eu estava vendo os vídeos (são 3) da parteira Angelina (http://www.youtube.com/watch?v=m0ymvqQSTRQ) e percebi que esse medo que certas mulheres tem de ter seus filhos com parteiras e/ou em casa, nada mais é que uma força do hábito.
Por costume elas querem um remédio quando lhes doe a cabeça, e por costume elas querem um médico quando sofrem dores ou qker problema que seja.
E bom para aquelas que podem ter um médico.
Pq no vídeo o que percebemos claramente é que existem mães que não tem escolhas, elas são obrigadas a terem em casa, elas são obrigadas até virarem o bebê (deixar cefálico) com a parteira e em casa mesmo. Elas nem sequer tem dinheiro para fazer exames, para fazer diferente.
Existe também o costume do cartão de crédito, o que ilude a muitos acharem que tem dinheiro quando na verdade muitos não tem. Então que aqui em casa qndo digo que se eu não tiver condições para ir a um hospital, não vou ir (salvo em caso de emergência real, claro).
Mas tem gente q acha q é brincadeira, q preciso emprestar dinheiro, q tenho q dar um jeito.
Pois olha, se nem dinheiro pra parteira tiver, como faço? Não deixo nascer?
Se fosse uma grávida doente até aceitaria, afinal doente precisa mesmo de um médico. Mas um corpo bem equilibrado (e quando digo equilibrado é radicalismo total para certas coisas) eu procuro ter. Afinal, na minha cabeça existe uma lógica. Se eu quero estar bem preciso me cuidar muito bem, quem sabe até forçar um pouquinho.
Pois conheço, e não é pouco, gente que não lê o rótulo daquilo que come, gente que prefere um suco de saquinho (mais barato) a um natural...
Saúde é um assunto delicado pra mim, se não posso comprar um natural e sem conservantes, tomo água; se for pelo mais barato, compro a fruta.
E se não posso ir ao médico... acho outra solução.
Eu acho que pra tudo nesta vida tem solução. Só não tem solução pra morte mesmo.
Estou vendo (por aí) muitas mulheres tentando se defender de algo que é natural com críticas que fogem a lógica.
Bebê que vai morrer, morre e não tem jeito, pq pra nascer tem q ser forte- respirar doe. Se não for erro médico (cheio por aí, já vi até um que quebrou o braço da criança), então não tem quem culpar. (?)
É certo que uma mãe saudável que se preocupa com as químicas que causam problemas congênitos, que se esforça para tudo que tem lógica e é bom, são as que mais apresentam tudo dando certo.
Temos o exemplo da Ticiane Pinheiros (famosa), que fez tudo que tinha que fazer mas mesmo assim, aos 5 meses perdeu o bebê, e quem vai pagar a culpa? Ela se conformou que ninguém é o culpado, que o médico disse que o bebê já não iria aguentar mesmo, pois havia nascido com o coração fraquinho e seria uma criança problemática de qker jeito.
O que as pessoas querem comprovar é o erro da mãe que teve bebês em casa, mesmo tudo dando certo e ela só reclamando um pouco do estresse que é todo processo, mas ninguém culpa quando isso é feito no hospital de uma maneira tradicional, afinal se eles disseram, eles sabem, tá falado.
Mas quem vai culpar esse sistema cheio de urânio, com radiografias para tudo? Quem vai culpar as tantas intervenções? Quem vai culpar a dor dos cortes? Ah, não faz mal pra saúde, será??
Uma alopatia tampa (???)
Repare como os médicos conseguiram chegar onde queriam: com um diploma eles já podem se sentir um deus, tem muito mais credibilidade que qker outra faculdade que fizer, sem doutorado pode ser considerado doutor, e ainda conseguem se sentir assim pq sabem que podem tapar os buracos (as c@g@d@s) com a alopatia.
" O paciente do futuro cuida de sua própria saúde! "
Ótimo assunto! Não tem fim... rs
bjs Fran
Eu gostaria muito de ter me empoderado completamente e peitado deus e o mundo por um parto domiciliar, ainda que desassistido. No próximo farei tudo diferente, e poderei ler esse texto com o coração pleno e o entendimento de quem já passou pela experiência...
Esse é o "preço da vanguarda", flor.
É o medo de ir aonde a maioria não aconselha, ser tachada, dar tudo errado e ainda ouvir o "eu não te disse?", ou mesmo coisas piores.
O conhecimento liberta, mas também traz responsabilidades, e às vezes é melhor não saber que ser co-responsável.
A maior parte das mulheres que opta por uma cesárea não sabe da missa um terço; elas apenas confiam cegamente no médico e analisam o parto superficialmente. Assim, se acontecer uma zebra, ela não se sentirá responsável. Será a vontade de Deus ou a incompetência do médico. Ela será apenas passiva da história. Ninguém lhe apontará o dedo. Ninguém lhe dirá "se fosse tão metida, isso não teria acontecido".
Eu não tive dificuldade em aceitar um pd. Todas as informações pareciam ser minhas velhas conhecidas. Mas eu receava pelo bebê. Existem "zebras intermediárias" que a parteira não comporta e o hospital sim, e que podem custar a vida do seu filho.
Um dia eu me permiti submergir nesse medo. Foi psicologicamente horrível. Emergi depois. mais humilde e mais humana: eu faço tudo o que eu poss, com as informações que eu tenho, mas eu não posso abranger tudo. Eu não posso ser responsável por tudo. Em tudo na vida, eu só posso fazer a minha parte e apostar no restante. É isso que eu faço em qualquer lugar. A diferença é que, quando eu ajo de acordo com minhas percepções, eu estou sendo honesta comigo.
Isso me tirou um peso. Hoje eu vejo um monte de gente esperando que algo dê errado para apontar o dedo. Onde já se viu, criança não tomar remédio direito? Onde já se viu, questionar as vacinas universalmente aceitas e benditas? Eu devo querer saber mais que os médicos ou ser muito irresponsável.
Mas quando não se tem certeza de onde se quer chegar, qualquer caminho serve; quando se sabe aonde se quer chegar, só existe uma escolha. Simples assim. Não é optar entre a homeopatia e a halopatia, entre o parto humanizado e o tradicional, mas seguir a arrastamentos irresistíveis e se entregar.
É muito mais fácil aceitar o que já foi dito, escrito, pensado, falado, e que ninguém discute. Pra que pensar mais um pouco?
Vou dar um exemplo bem simples: minha mãe é uma pessoa mto simles; ela teve minha irmã mais velha em casa, sozinha, na zona rural, e era uma prematura de peso (1.200 kg). Naquela época não havia muita opção, mas por uma série de acontecimentos ela estava sozinha. E pariu. E ordenhou manualmente até que minha irmã tivesse forças pra mamar no peito (só com 4 meses ela conseguiu), e foi amamentada até 4 anos.
Depois minnha mãe teve PNH Frank e cesárea.E amamentou apenas por 4 meses as outras filhas.
Qdo chegou a minha vez, e eu disse a ela que queria que minha filha nascesse em casa, ela ficou confusa (tadinha, deu dó!), pra que esse "retrocesso", com tanta tecnologia?
Eu gastei meu português até ela entender o pq de tudo.
Mas pra ela, como pra maioria, é mais fácil aceitar algo que já foi pensado. Pra que contestar? Se tanta gente faz, se pessoas influetes, ricas, famosas fazem é pq deve ser bom, não é mesmo?
Se toda a classe médica faz é pq deve ser ocerto.
Agora veja o outro lado:
Minha irmã, que estudou, viajou, lê, se informa, assistiu e fotografou meu parto (domiciliar).
Ela nunca pensou em filhos ou parto ATÉ aquele dia.
Ela ficou maravilhada, em êxtase! Grata por ter participado, mas tb começou a questionar o pq de tantas cesáreas e intervenções, se o parto era algo "tão simples e natural, fisiológico". Ela que é toda letrada, "cool", decidiu: "se um dia engravidar, será somente com uma parteira, ou sozinha".
Acho difícil pra massa ir contra tudo, se até quem se informa encontra uma série de obstáculos pra sair da matrix, quem não tem acesso à informação perece na mão de quem tem.
Mas nós estamos fazendo nosso trabalho de formiguinha, nossa revolução silenciosa, pra mudar aos pouquinhos.
Bjo a todas!
Cath da Laura
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